Cotidiano

Qualidade da água dos rios de Roraima está ‘dentro dos padrões’

Pesquisa da Femarh ajuda a monitorar possíveis problemas nos recursos hídricos do Estado

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A Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh), em uma parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA), está analisando a qualidade da água dos principais rios que banham o estado de Roraima. São 23 pontos de coleta em todo o estado, onde a cada trimestre são realizadas coletas para padronizar os critérios de monitoramento de acordo com a resolução da ANA.

Neste período, foram feitas as coletas em nove pontos principais, sendo eles nos rios Surumu e Cotingo, localizados no município do Uiramutã, na Terra Indígena Raposa Serra do Sol; em Caracaraí, no Rio Baruana, assim como no Rio Anauá que fica na divisa entre Caracaraí e Rorainópolis, o Rio Mucajaí, Rio Amajari e Uraricoera; já na capital, foram realizadas coletas nos Rio Cauamé, que fica na ponte sobre o Anel Viário e a praia do Caçari e o igarapé Carrapato.

Conforme o técnico da Femarh, Rogeano Gonçalves, este é o terceiro ano seguido em que foi possível classificar que as águas do Rio Branco continuam boas e dentro dos padrões. Para ele, o estudo foi fundamental para entender o que pode ocasionar problemas aos recursos hídricos de Roraima. “No começo do ano, fizeram a denúncia que o Rio Uraricoera estava com as águas muito turvas, que é diferente para aquela época do ano. Mandamos uma equipe da Femarh e foi possível ver que realmente estava diferente por conta de garimpagem feita no local”, disse.

A coleta é feita de três formas: nas margens esquerda e direita e no meio do rio. Depois as amostras são levadas para análise, onde serão monitorados seis parâmetros: temperatura do ar e da água, potencial hidrogeniônico (PH), condutividade elétrica, oxigênio dissolvido e oxigênio saturado.

MERCÚRIO – Entre as análises feitas pela Femarh, está o estudo para descobrir a presença de mercúrio nos rios de Roraima. Rogeano Gonçalves explicou que, para isso, a Fundação está realizando uma parceria com laboratórios da Universidade Estadual de Roraima (Uerr) para saber se existe a contaminação e quais as providências que devem ser tomadas após isso. Os resultados estão previstos para setembro deste ano, pois demanda a análise também em peixes e outras espécies para que o resultado seja completo. (A.P.L)

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